quinta-feira, abril 26, 2007

a evolução...

dizem que os proximos 5 anos vai haver mais mudanças que nos ultimos 50...

glup glup

nao sei se voces sabem da existencia de sites em que a cada pessoa é dado um bonequinho e ele anda por ali no ecrã a ir aos locais virtuais (que existem no real) como por exemplo, lojas, emprego, casa, bares, etc... e esse bonequinho aborda outros bonequinhos... e por detrás de cada bonequinho está uma pessoa real. o contacto é via bonequinho, depois eles dançam, falam, vao ao café, vão para casa...

é já uma realidade, invês de linhas escritas de chat, penso que vamos ter um mundo virtual (de coisas reais - até cemitérios há) no qual andam bonequinhos que se cruzam e por detrás de cada boneco está uma pessoa algures num Pc do mundo.

Obs: o pior é que para andarmos na rua.. temos de ´comprar´ roupa virtual, e quanto melhor é a roupa.. mais caro. e comprar carro, e comprar casa, etc, etc..
embora possibilite uma infinidade de aproximações ao real, porque cada bonequinho tenderá a ser aquilo que o dono quiser, ou o que ele é mesmo, ou o que ele gostava de ser, mas de facto é muito mais pessoal, porque tudo é escolhido a dedo, o boneco, a roupa, etc etc. inves de ser apenas uma linha no ecrã, ficará tudo com melhores dimensões.

já ha um senhor que criou uma coisa destas, tem milhares de utilizadores e vive a vida disto.
aqui ha dias vendeu um apartamento por não sei quantos dolares... e diz que tem milhares para venda no mundo inteiro, pudera, é tudo virtual.

veremos...

(não me lembro bem se li isto, ou vi.. ou sonhei... risoss)

terça-feira, abril 24, 2007

Evolução do Homem ... ;-)

Pois ... pois, somos uns seguidores natos das novas tecnologias ...
Afinal ... e analísando bem !!! Viver é evoluir, e o Homem é o exemplo disso ...
Por isso, nada como alivíar o stress lol e "enfrentar" as novas tecnologias !
( E o Homem adapta-se tão bem a este tipo de modernices ... diga-se )

Beijinhos e um Dia lindoooo * * *

quinta-feira, abril 19, 2007

Doze Moradas do Silêncio ...


Envolver-me
na mais obscura solidão das searas, e gemer !
Amassar com os dentes uma morte íntima
Durante a sonolência balbuciante das papoulas
Prolongar a vida deste verão até ao mais próximo
verão
para que os corpos tenham tempo de amadurecer .

Colher em tuas coxas o sumo espesso
e no calor molhado da noite, seduzir as Luas
o riso dos jovens pastores desprevenidos ... as bocas
do gado triturando o restolho ... as correrias inesperadas
das aves rasteiras .

... E crescerei das fecundas terras ou da morte
que sufoca o cio da boca !
Subirei com a fala ao cimo do teu corpo ausente
trasmitir-lhe-ei o opiáceo amor das estações quentes .

*Al Berto*

quarta-feira, abril 18, 2007

nos dias em que acordamos mais um pouco e encontramos algo que faz sentido



Acordei para mais um dia como tantos outros. Dias infindáveis, cheios de tanta aprendizagem, de tantas coisas impressas nas minhas células, que de alguma forma se mantêm vivas, autónomas. Vivem em micro comunidades dentro do meu corpo. E por muito que eu queira controlá-las, não sou eu quem as controla de facto. É uma forma de simbiose.

Inevitavelmente, e porque não consigo estar acordada de outra forma, tento racionalizar todos os meus pensamentos, todas as minhas atitudes, todas as minhas falhas de carácter. Todas as minhas virtudes e todas as lacunas, lugares vazios que não consigo sentir mais. Talvez jamais esses espaços algum dia serão preenchidos. E, se forem, aposto em como não vou ser apenas eu a responsável por isso. E se não sou apenas eu a responsável, vou deixar ao acaso, às capacidades de auto-preservação que os organismos encontram para se equilibrarem e continuarem na sua luta pela sobrevivência. Uma luta compulsiva e, se calhar, até obsessiva. Quase tão obsessiva quanto a consciência constante de que o contrário disso será a morte, o vácuo, o nada.


Imagino que um dia vou encontrar uma pessoa quase perfeita. Uma pessoa com uma simbiose dinâmica, viva, constante na sua renovação. Uma pessoa inteligente, feliz, sorridente, serena, com carácter bem definido e uma forma de estar na vida desenvolta. Uma pessoa sem medos, sem exageros, sem falhas, sem preconceitos, sem expectativas em relação ao seu próximo... enfim: um exemplo a seguir. E nessa altura, eu vou conseguir olhar-me ao espelho e não ver apenas pedaços partidos que deformam tudo e impedem de ver o lado de lá da minha vida.

E nessa altura, quando me disserem que tenho uma personalidade desassociada, ou me disserem que tenho o defeito de ter que justificar todos os meus actos e todas as minhas definições... e quando me perguntarem se eu de facto acredito em tudo o que eu digo (como se houvesse alguma dúvida)... e quando me disserem que eu sou uma pessoa demasiado evoluída para conseguir ser feliz no que se define como natural no mundo em que vivemos... e quando me disserem que sou demasiado fria e orgulhosa... e quando me disserem que a minha atitude perante a morte é cruel, de tão insensível que é... e quando me disserem que são melhores que eu, porque elas dizem e fazem, mas eu por muito que diga, jamais farei tão bem quanto elas... e quando me disserem que tudo o que tenho de nada me serve, porque basta elas chegarem perto do que eu consegui para mo retirarem num ápice (e ficarem a olhar pra mim com um sorriso de vitoria e felicidade)... e quando me disserem que eu estou toda errada e que elas é que estão certas... e quando me disserem que eu tenho que estar com elas para lhes dar prazer e terei, obrigatoriamente, que me sentir feliz apenas por isso... e quando me disserem que serão apenas minhas amigas enquanto eu lhes der o que lhes dá prazer... quando me disserem que sou apenas aquilo que elas quiserem que eu seja... eu digo:

vão todas pra puta que vos pariu! vão todas ser felizes, mas longe de mim! vão pró raio que vos parta! vão-se foder todos uns aos outros, mas longe de mim!

Eu, ao pé de mim, só quero pessoas maiores que eu. Não me darei jamais a quem não me quer de facto.

E sorrio. Mesmo sem me ver inteira ao espelho ainda, eu sorrio. E estou serena.

Tu que me acompanhaste durante este ano inteiro, de uma forma nada ortodoxa ou fácil de definir sequer, és uma dessas pessoas João. És aquela parte do espelho em que eu ainda consigo ver alguma coisa. Algo que outras pessoas definem com palavras de escárnio e maldizer e que jamais entenderão. Talvez seja por isso que preciso de te ter por perto. Ou, pelo menos, sentir que existes. A ti, mais do que tantas outras pessoas com quem privo e se recusam a aceitar-me, porque simplesmente nem me vêem. E isso, de uma qualquer forma indescritível, é agradável e faz-me ter um sorriso na alma.

segunda-feira, abril 09, 2007

Ensaio sobre o Entendimento Humano

Aquele que se tenha erguido acima do cesto das esmolas e não se tenha contentado em viver ociosamente das sobras de opiniões suplicadas, que pôs a funcionar os seus próprios pensamentos para encontrar e seguir a verdade, não deixará de sentir a satisfação do caçador; cada momento da sua busca recompensará os seus dissabores com algum prazer; e terá razões para pensar que o seu tempo não foi mal gasto, mesmo quando não se puder gabar de nenhuma aquisição especial.

- John Locke -

^º^
Bons vôos :)
^º^

domingo, abril 08, 2007

(...)

sábado, abril 07, 2007

uma pascoa alegre... e uma vida feliz, é o que desejo


uma coisa é não acreditar em Deus ou numa religião. outra coisa, é não acreditar em rigorosamente nada.

uma feliz quadra a todos.

a postagem deste video, em particular, é dedicada a todas as mães que deram à luz os seus filhos, gastaram a vida a vê-los crescer e desejaram entregar as suas almas para não os ver sofrer e morrer...

beijos :-)**********

Uma Páscoa Feliz ...


Free Glitter Graphics, Cartoon Dolls, Animated Icons, Friendster Graphics, Piczo Graphics, MySpace Graphics, MySpace Codes, MySpace layouts, Doll Codes from http://www.freeglitters.com


Desejo a Todos ... uma Santa e Feliz Páscoa, com muitas amêndoas e ovos de chocolate, mas acima de tudo ... com muita alegria e saúde.

Beijinhos ;)* * *

Ao longo da "Muralha" ...

Ao longo da muralha que habitamos
Há palavras de vida há palavras de morte
Há palavras imensas,que esperam por nós
E outras frágeis, que deixaram de esperar !
Há palavras acesas como barcos
E há palavras homens, palavras que guardam
O seu segredo e a sua posição.

Entre nós e as palavras, surdamente
As mãos e as paredes de Elsenor !

E há palavras e nocturnas palavras gemidos
Palavras que nos sobem ilegíveis á boca.
Palavras diamantes, palavras nunca escritas
Palavras impossíveis de escrever ...
Por não termos connosco cordas de violinos
Nem todo o sangue do mundo nem todo o amplexo do ar
E os braços dos amantes escrevem muito alto
Muito além da azul onde oxidados morrem !
Palavras maternais só sombra só soluço
Só espasmos só amor só solidão desfeita.

Entre nós e as palavras, os emparedados
E entre nós e as palavras, o nosso dever falar.

*Mário Cesariny*

quarta-feira, abril 04, 2007

hoje apetece-me...

partir a cara a alguém!!!!

a minha condição de mulher? pois pois...

ia falar da minha condição de mulher e tal... fazer uma dissertação e coiso e tal... diria até que não era coisa pra um blog quase transcrever umas passagens da tese de ciências politicas e sociais e tal e coiso... pra virem depois os anónimos criticar os copy pastes...

mas afinal não me apetece: pois está à vista de quem quiser ver que afinal a condição de mulher não passa da interpretação que a cada um mais convém fazer. assim como tantas outras coisas. banalidades, portanto! digamos que, de certo modo, uma perda de tempo e energias que podem tão bem ser canalizadas para atitudes e posturas perante a vida.

positivismo, energia, auto-estima, sensibilidade, inteligência (sinónimos de vencedor nato). tanto faz ser mulher, como homem. a vida e a felicidade dependem não apenas de nós próprios mas de um conjunto de sinergias que não podem ser de forma alguma desassociadas umas das outras. por isso, mãos à obra!

:-)) uma beijinho para quem sabe que merece

segunda-feira, abril 02, 2007

Quem me leva os meus fantasmas

Aquele era o tempo em que as mãos se fechavam
E nas noites brilhantes as palavras voavam
E eu via que o céu me nascia dos dedos
E a Ursa Maior eram ferros acessos
Marinheiros perdidos em portos distantes
Em bares escondidos em sonhos gigantes
E a cidade vazia da cor do asfalto
E alguém me pedia que cantasse mais alto

Quem me leva os meus fantasmas
Quem me salva desta espada
Quem me diz onde é a estrada

Aquele era o tempo em que as sombras se abriam
Em que homens negavam o que outros erguiam
Eu bebia da vida em goles pequenos
Tropeçava no riso abraçava venenos
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala nem a falha no muro
E alguém me gritava com voz de profeta
Que o caminho se faz entre o alvo e a seta

(refrão)

De que serve ter o mapa se o fim está traçado
De que serve até à vista se o barco está parado
De que serve ter a chave se a porta está aberta
De que servem as palavras se a casa está deserta

(refrão)

pedro abrunhosa, abril, 2007

(para ouvir a música ir ao site do jornal expresso)