quinta-feira, dezembro 21, 2006
Doze moradas de silêncio
hoje é dia de coisas simples
(Ai de mim! Que desgraça!
O creme de terra não voltará a aparecer!)
coisas simples como ir contigo ao restaurante
ler o horóscopo e os pequenos escândalos
folhear revistas pornográficas e
demorarmo-nos dentro da banheira
na ladeia pouco há a fazer
falaremos do tempo com os olhos presos dentro das chávenas
inventaremos palavras cruzadas na areia... jogos
e murmúrios de dedos por baixo da mesa
beberemos café
sorriremos à pessoas e às coisas
caminharemos lado a lado os ombros tocando-se
(se estivesses aqui!)
em silêncio olharíamos a foz do rio
é o brincar agitado do sol nas mãos das crianças descalças
hoje.
Al Berto
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3 comentários:
gosto tanto... tu sabes.
beijos doces :-)****
Há pessoas que nascem. Outras, acontecem.
Algumas, fazem diferença.
Contudo, há as que tendo nascido,
acontecido e feito diferença,
realizam algo mais, voces sao dessas pessoas. ADOREI
Ainda não li tudo mas digo muito sinceramente ADOREI.
PARABENS a todos
solrac
nao precebi o poema!??!!
fiquei loira outra vez... bjos a todos
Aterrivel
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